Comité de seleção da terceira edição do FFFilm Project

Filipe Martins, José Simões, Luís Miranda, Maria Carneiro, Né Barros
 


Juri internacional da competição 2014

Luciana Fina. 

De origem italiana, trabalha em Portugal desde a
década de 1990. Inicialmente programadora independente, após
a colaboração com a Cinemateca Portuguesa e com a companhia
ReAl de João Fiadeiro, realiza o seu primeiro documentário, “A
Audiência”, em 1998. Desde então, diversificando formas e estratégias
de criação, tem realizado documentários e desenvolvido um
trabalho que migra frequentemente da sala cinematográfica para
o espaço de exposição, focado na relação do cinema com as outras
artes. A partir de 2003, cria as instalações integradas no projecto
“O Tempo de um Retrato”. Tem apresentado o seu trabalho em festivais
e exposições em Portugal, França, Suécia, Espanha, Noruega,
Itália, Uruguai, México, Marrocos e Estados Unidos. Na cidade do
Porto, colaborou com o Teatro Municipal Rivoli na programação
cinematográfica dos anos 90 e, em 2002, apresentou a instalação “
Luciana Fina

Jorge Campos

Jorge Campos é doutorado em Ciências da Comunicação pela
Universidade de Santiago de Compostela é cineasta, jornalista,
programador cultural e Professor Adjunto do Instituto Politécnico
do Porto. Responsável pela área científica de Estudos Visuais
do Departamento de Artes da Imagem (DAI), lecciona unidades
curriculares de Cinema e é responsável pela especialização em
Cinema Documental do Mestrado em Comunicação Audiovisual da
Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE). Ao longo
do seu percurso como docente e investigador do Ensino Superior
ocupou-se, também, de Televisão, Jornalismo e Teorias da Comunicação
Social. Orientador de projectos de Cinema ao nível de licenciaturas
e mestrados tem ensaios e textos teóricos em diversas
publicações. A sua actividade docente é articulada com a realização
regular de documentários, os quais resultam de parcerias
com entidades externas e nos quais são habitualmente envolvidos
professores, alunos e ex-alunos do DAI. Na sua filmografia cabem
obras sobre diversas figuras da vida e cultura portuguesas como o
General Humberto Delgado, Martins Sarmento, Miguel Torga, Eugénio
de Andrade, Nadir Afonso, Teixeira Gomes e Fernando Lanhas.
Filmou em vários países e regiões: Amazónia, Círculo Polar Árctico,
Ilhas Galápagos, Brasil, Equador, Rússia; França, Noruega
e Espanha. Trabalhos seus, quer de âmbito académico, quer do
cinema e do jornalismo, foram premiados ou distinguidos. Membro
de júris de diversos festivais nacionais e internacionais fez igualmente
parte de bolsas de jurados do Instituto de Cinema e Audiovisual.
È o programador do ciclo de Fotografia e Cinema Documental
Imagens do Real Imaginado (IRI) da ESMAE. Foi o responsável pela
área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 – Capital
Europeia da Cultura.

Paolo Simoni

Após graduar-se em História na Universidade de Bolonha, em 1998,
e de um estágio com bolsa de estudos em Paris, no Conseil International
du Cinéma et de la Télévision de Comunicação Audiovisual
(UNESCO), 1999-2004 trabalhou com a Filmoteca de Bolonha onde
é responsável pelo arquivo, pesquisa (em filmes feitos em Bolonha
nos anos cinquenta e sessenta) e publicações. Além disso, desde
2001, é curador há quatro edições de uma seção do Festival Il
Cinema Ritrovato dedicado à reutilização de imagens de arquivo no
documentário e cinema experimental.
Em 2002, co-fundou a Associação de filmes caseiros onde ainda
é o presidente. A Associação criou e gere o Arquivo Nacional de
Filmes de família. Esta estrutura dirige e coordena uma série de
projetos, apoiada por entidades públicas e privadas. Desde 2005
realiza pesquisa e produção audiovisual na Universidade de Modena
e Reggio Emilia. Ao mesmo tempo, conclui um PhD do Instituto
Politécnico de Turim do Património Cultural em Comunicação,
Valorização e Território. Colabora com cursos universitários em
história e cinema e realiza conferências e seminários em várias
universidades (Universidade de Bolonha, Universidade Católica,
Universidade de Pádua, da Universidade de Udine, Brera Academy,
IUAV, Naba).
É o autor de publicações, artigos e trabalhos sobre vários aspectos
do filme amador, e, em especial, sobre a relação entre as imagens
audiovisauis e a História, publicados em revistas, catálogos
e volumes diversos. É co-editor do livro Shoa. Imagens e registro
histórico de áudio-visual (Pesaro 2006). No âmbito cientifico, participou
como orador em diversas conferências nacionais e internacionais.
Supervisionou a construção de demonstrações, exposições interativas
e instalações audiovisuais, como o Open da (Bologna 2007-
2014), Expanded Frames (Fotografia Europeia, 2009), Família (Reggio
Emilia, 2010), Cinematográfica Bolonha (2012).
Trabalha como consultor para a produção de documentários e é
o autor de produções audiovisuais e documentários com base em
material de arquivo que filmes pertença da Home Movies, tal como
Come um Canto. Notas e imagens de um realizador esquecido
A figura de Antonio Marchi (2010), Formato Ridotto. Escrita livre de
filme amador (2012, publicado em DVD pela Filmoteca de Bolonha)