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SUMÁRIO 2017

15 a 19 de novembro | Porto | Passos Manuel, Maus Hábitos e Faculdade de Belas Artes 

FAMILY FILM PROJECT 2017

6º Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Memória e Etnografia

 

O Family Film Project – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Memória e Etnografia – retorna para a sua 6ª edição com um programa que incluirá sessões competitivas de cinema, eventos performativos, concertos, conferências e um ciclo de cinema autoral.

O Festival decorrerá ao longo de cinco dias de programação – 15 a 19 de novembro de 2017 –, retomando, uma vez mais, o universo cinematográfico da intimidade, do espaço familiar e da reconstrução da memória – imaginários que têm hoje a sua máxima expressão, seja pela disseminação dos dispositivos da imagem e dos novos suportes mediáticos, seja por aquilo que Derrida apelidou de «febre do arquivo» (mal d’archive) ao descrever o espírito da modernidade.

Regina Guimarães será a realizadora convidada desta edição do festival. Um nome incontornável da vida cultural do Porto, com uma vasta obra poética que tantas vezes recorre à imagem e à linguagem da imagem e à marginalidade da imagem. As sessões de abertura e encerramento do festival ser-lhe-ão ambas dedicadas, com apresentações de vários filmes seus selecionados e com a sua presença.

Andrzej Marzec, Catarina Mourão, Efrén Cuevas e Fernanda Fragateiro serão os convidados da conferência com o título “Unframing Archives”, propondo explorar as margens do arquivo e a desconstrução dessas margens: arquivos sem moldura. Tal como em edições passadas, a conferência deste ano, a ter lugar no dia 16 de novembro, insere-se numa parceria com o Grupo de Investigação Estética, Política e Conhecimento do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto.

“Paisagens do Eu” é o título do ciclo de performances desta edição, onde se inclui um jantar-performance. Contará com nomes como Cristina Mateus, Isabel Barros, Joclécio Azevedo, Marianne Baillot, Rebecca Moradalizadeh e Susana Chiocca.

As noites de 16 e 17 de novembro serão dedicadas à música, com o projeto musical Orphax do músico holandês Sietse Van Erve (16 de novembro) e o filme-concerto “The Oblibion’s Wordless Knot” do grupo Haarvöl, composto por Fernando José Pereira, João Faria e Rui Manuel Vieira (17 de novembro). Com uma carga fortemente concetual assente em processos heterodoxos de construção musical, ambos os projetos exploram sonoridades de caráter eminentemente eletrónico e experimental.

Tal como nos anos anteriores, as sessões da programação competitiva dividem-se em três zonas temáticas: Vidas e Lugares (com enfoque no registo voyeurístico, biográfico ou documental de habitats e quotidianos), Memória e Arquivo (dedicada a olhares criativos a partir de testemunhos e de found footage) e Ligações (centrada nas dinâmicas interpessoais e comunitárias). Haverá ainda uma sessão competitiva autónoma dedicada à Ficção, com uma seleção de curtas-metragens de diferentes nacionalidades.

Este ano, o festival terá ainda, pela primeira vez, um programa de extensão no IRI (Imagens do Real Imaginado – Ciclo de Fotografia, Cinema e Multimédia), a decorrer de 30 de outubro a 4 de novembro na Biblioteca Almeida Garrett. Esta extensão antecipada do programa em parceria com o IRI incluirá uma sessão dedicada ao tema da fotografia com a projeção do documentário israelita “Photo Farag” (30 de outubro); um miniciclo dedicado ao realizador holandês Tom Fassaert, vencedor da edição do ano passado do Family Film Project, com masterclass do realizador e projeção das suas multipremiadas longas-metragens (2 de outubro); e ainda uma sessão de cinema dedicada ao género da ficção (03 de novembro), com a reposição de seis curtas-metragens selecionadas pelo Family Film Project entre 2014 e 2015.

 

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